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Prefeitura de Itaperuna anuncia contratações temporárias de concursados e levanta suspeitas de manobra administrativa

O recente anúncio da Prefeitura de Itaperuna sobre a contratação temporária de aprovados no concurso público da educação tem gerado críticas e levantado suspeitas sobre a condução da atual gestão. Apresentada como uma medida emergencial para atender às necessidades da rede municipal de ensino, a decisão vem sendo vista por muitos como uma tentativa de contornar as obrigações legais de nomeação dos aprovados no concurso homologado em 2024.

Sob a liderança da secretária Cláudia Boechat, a Secretaria Municipal de Educação também lançou um processo seletivo simplificado, regido pelo edital nº 001/2025, para vagas temporárias de apoio às escolas, justificadas como de “excepcional interesse público”. No entanto, o anúncio de contratações emergenciais de concursados, também em regime temporário, tem levantado questionamentos sobre a transparência e a moralidade da administração. A prefeitura promete efetivar as nomeações apenas no segundo semestre de 2025, mas muitos veem essa estratégia como uma tentativa de burlar o concurso público, oferecendo vínculos precários em vez de nomeações definitivas.

A justificativa de contratações temporárias, mesmo havendo uma lista de aprovados aptos para cargos efetivos, gerou indignação entre os concursados. Eles argumentam que a prática viola os princípios da moralidade e eficiência administrativa. Além disso, a realização das etapas do processo seletivo simplificado para vagas de apoio de forma online foi amplamente criticada. Em um município onde parte da população enfrenta dificuldades de acesso à internet e a equipamentos tecnológicos, a medida é considerada excludente e contrária ao princípio da igualdade de oportunidades.

O silêncio da Secretaria de Educação sobre as razões para priorizar contratações temporárias em detrimento da nomeação de concursados aumenta as suspeitas de irregularidades. Entramos em contato com a secretária Claudia Boechat, mas não obtivemos retorno.

Essa prática compromete diretamente a qualidade do ensino no município, uma vez que a rotatividade de profissionais temporários prejudica o planejamento pedagógico e afeta a continuidade das atividades escolares, impactando o desempenho dos alunos.

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