Polêmicas e farpas marcam primeiro mês do prefeito interino em Natividade
O primeiro mês nas duas únicas cidades do Rio comandadas por prefeitos interinos — presidentes de Câmaras de Vereadores que assumiram por conta do indeferimento dos vencedores das eleições — foi marcado por polêmicas.
Em Natividade, no Noroeste Fluminense, Fabrício Lima Coutinho, o Mosquinha, iniciou sua gestão interina em meio a uma disputa judicial envolvendo o candidato mais votado nas eleições de 2024, Taninho, cuja candidatura foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com base na Lei da Ficha Limpa.
Enquanto aguarda a decisão final do TSE sobre se Taninho poderá assumir a prefeitura pelos próximos quatro anos, sem data definida para a conclusão do julgamento, Mosquinha segue no cargo de prefeito interino. Caso o indeferimento seja mantido, novas eleições serão convocadas.
Na última semana, Mosquinha anunciou um aumento de 6,27% no salário dos professores da rede municipal, abrangendo servidores ativos, inativos e pensionistas, conforme aprovado pela Câmara Municipal em 22 de janeiro.
No entanto, o clima entre Mosquinha e Taninho não é favorável. Na segunda-feira (23), Taninho fez duras críticas à gestão interina nas redes sociais, chamando Mosquinha de “ex-aliado” e dizendo que está ansioso para “botar um basta”.
“Os conchavos e negociatas praticados por um governo interino, pelo poder e para o poder, executado por um ex-aliado, só nos mostram que nossa luta será maior do que imaginávamos. Planejamento zero, apenas politicagem barata. Ansioso para botar um basta”, escreveu.
Por Tempo Real.
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