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Renan Jordy rebate defesa de invasão de terras

Na sessão ordinária desta terça-feira (11) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), a deputada estadual Marina do MST (PT) usou a tribuna para defender a ocupação da Fazenda Santa Luzia, localizada em Campos dos Goytacazes (RJ), por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Marina argumentou que a ação faz parte da luta pela Reforma Agrária e criticou a demora na adjudicação das terras, que, segundo o MST, possuem dívidas milionárias com a União.

No entanto, a fala da deputada gerou reação imediata do deputado estadual Renan Jordy, que subiu à tribuna para rebater os argumentos em defesa da invasão. “Ela só esqueceu de falar que invadir propriedade privada no Brasil é crime! Pessoas invadiram propriedades privadas e foram retiradas”, afirmou Jordy, ressaltando a ilegalidade da ocupação promovida pelo MST. O deputado enfatizou que a Constituição brasileira não contempla a invasão de terras alheias como meio legítimo de reivindicação social. “Invadir terras alheias em hora nenhuma será contemplado pela Constituição brasileira.”

A Fazenda Santa Luzia, pertencente à Usina Sapucaia e arrendada à Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), foi invadida na manhã de segunda-feira (10) por cerca de 400 famílias do MST, que exigiam a conclusão do processo de adjudicação das terras junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). No entanto, ainda no mesmo dia, uma decisão judicial determinou a reintegração de posse e a saída dos ocupantes, impondo multa de R$ 5 mil por cada nova tentativa de invasão. A Justiça também autorizou o uso da força policial, se necessário, para garantir o cumprimento da decisão.

Renan Jordy aproveitou sua fala para parabenizar o governador Cláudio Castro e as forças de segurança pela pronta resposta ao episódio, destacando a importância da defesa da propriedade privada e da ordem no estado. O parlamentar reafirmou seu compromisso com os produtores rurais e cooperados que tiveram suas atividades prejudicadas pela invasão.

Por Gabriel Clalp.

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