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Investigação conclui que Carlos Eduardo quis matar a mãe, diz delegado

Chegou ao fim das investigações por parte da Polícia Civil, no caso envolvendo o estudante de medicina Carlos Eduardo Aquino, acusado de atropelar e causar a morte de sua mãe. Segundo a polícia foram apontados elementos claros de dolo, ou seja, a intenção criminosa por parte do réu. A Polícia Civil concluiu que o episódio, se trata de um feminicídio.

Ainda de acordo com a polícia, o grande desafio para os investigadores foi comprovar a intenção criminosa, de Carlos Eduardo, visto que a versão inicial do acidente indicava uma conduta sem intenção de matar. Para isso, a polícia se concentrou em seis pontos cruciais que, somados, demonstraram que a ação de filho contra a mãe foi deliberada.

Segundo o delegado Carlos Augusto Guimarães, os principais elementos que corroboram a teoria do dolo são:

Uso do veículo e comportamento no local do acidente: Carlos Eduardo conduzia o carro de forma aparentemente normal antes do acidente, mas acelerou justamente no momento da colisão, indicando uma ação deliberada.
   
Tentativa de fuga: Após o impacto, Carlos tentou fugir do local, o que reforça a tese de que ele estava ciente de que sua conduta era criminosa.

Desprezo pela vida da mãe: As investigações revelaram que Carlos Eduardo, ao ver sua mãe morta no local do acidente, não demonstrou qualquer reação emocional, nem mesmo um gesto de arrependimento ou empatia.

Visibilidade da cena: A boa iluminação da via e o fato de que a bicicleta da mãe, de cor amarela, era facilmente visível, indicam que Carlos teve plena consciência da presença dela no local no momento da colisão.

Histórico de agressões e abusos: Testemunhas, incluindo a irmã do réu, relataram episódios anteriores de violência física e verbal contra a mãe, motivados por questões banais. Imagens que mostram Carlos Eduardo agredindo a mãe também foram apresentadas como prova.

Depoimentos de testemunhas: A irmã do acusado, que presenciou as agressões, foi crucial para a elucidação do caso. Ela forneceu depoimentos detalhados sobre a violência que ocorreu dentro da casa, incluindo imagens gravadas que mostram Carlos humilhando e agredindo a mãe.

Com base nesses elementos, a investigação concluiu que o comportamento do réu foi caracterizado por intenção criminosa e desprezo pela vida da vítima. O Ministério Público já formalizou a denúncia, e Carlos Eduardo agora se encontra como réu em um processo judicial. Ele será, em breve, submetido a júri popular, onde a sociedade terá a oportunidade de decidir sobre sua culpabilidade.

Fonte: Ururau

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