Defesa de Samuel de Freitas emite nota de esclarecimento sobre investigação da Operação Mascarado
A defesa de Samuel de Freitas Andrade veio a público nesta quinta-feira (12) para esclarecer a situação envolvendo o nome de seu cliente na investigação da Operação Mascarado, realizada pela Polícia Civil em Itaperuna, no Norte Fluminense. Em nota assinada pelas advogadas Jéssica Rabelo (OAB/RJ 242.067) e Victória Carrara (OAB/RJ 259.551), foi afirmado que, após diligências realizadas pelas autoridades policiais, ficou comprovado que Samuel não possui qualquer envolvimento com os atos ilícitos investigados.
De acordo com a defesa, Samuel foi, na verdade, vítima de circunstâncias em que seu nome e CPF teriam sido utilizados indevidamente por terceiros. As advogadas reforçam que a verdade prevaleceu e que, após análise das autoridades, nenhum elemento ilícito foi encontrado na residência ou nos dispositivos eletrônicos do cliente. A nota também enfatiza a importância de evitar a disseminação de acusações infundadas em redes sociais ou aplicativos de mensagens, alertando que tais práticas podem causar danos irreparáveis à honra e à dignidade de pessoas inocentes.
A operação policial, que busca desarticular um grupo acusado de se passar pelo técnico da seleção brasileira Dorival Júnior e outros ex-jogadores para aplicar golpes financeiros, ainda está em curso. Entretanto, a nota ressalta que Samuel de Freitas Andrade não possui relação com o esquema investigado, confiando na apuração criteriosa das autoridades competentes.
Por fim, a defesa destacou a confiança na Justiça e pediu prudência na disseminação de informações sobre o caso. A nota conclui reafirmando o comprometimento com a honra de seu cliente e a importância de uma análise justa e baseada em fatos concretos.
A Operação Mascarado investiga um esquema sofisticado de estelionato que teria utilizado ferramentas tecnológicas, incluindo inteligência artificial, para simular vozes e manipular imagens de figuras conhecidas no meio esportivo, como o técnico Dorival Júnior. O chefe da quadrilha, Lucas de Oliveira Eduardo, já investigado anteriormente por estelionato, foi apontado pela polícia como líder do esquema.
As autoridades seguem investigando o caso. Samuel de Freitas Andrade, enfatizam as advogadas, é mais uma vítima de terceiros que utilizaram de forma fraudulenta seu nome e CPF, situação que já foi esclarecida perante as autoridades competentes.
Por Gabriel Clalp
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