Aumento da criminalidade preocupa moradores e comerciantes em São Francisco do Itabapoana com chegada do verão

Com a chegada do verão, época que deveria trazer mais movimento e aquecer o comércio em São Francisco do Itabapoana, a preocupação com a segurança cresce entre moradores e comerciantes. Após recentes casos de violência, incluindo assassinatos e tentativas de homicídio nas praias de Santa Clara e Guaxindiba, a sensação de insegurança tomou conta da cidade, levantando críticas à gestão da prefeita Francimara Azeredo por sua ineficácia em enfrentar o aumento da criminalidade.

Na última semana, um comerciante foi brutalmente assassinado dentro de seu próprio estabelecimento na Barra do Itabapoana, enquanto um adolescente de 16 anos foi baleado na orla de Guaxindiba, causando pânico entre os banhistas. Segundo relatos, os episódios de violência não são casos isolados e refletem a ausência de políticas públicas efetivas para a segurança do município.

“Estamos apavorados. Não há patrulhamento suficiente, e a criminalidade só aumenta. Isso afasta os turistas e prejudica o nosso comércio. Como vamos vender se as pessoas têm medo de vir para cá?”, questiona um comerciante da região. A preocupação é compartilhada por outros empresários, que temem que o verão, tradicionalmente a temporada mais lucrativa do ano, seja comprometido pela falta de segurança.

Moradores também se mostram indignados com a situação. “A gente vê que a prefeita só aparece para enfeitar a cidade, mas a cidade continua abandonada. Não tem policiamento, e nós ficamos reféns da violência”, desabafa um residente de Santa Clara, que presenciou a confusão após um tiroteio próximo à praia.

Com o segundo mandato da prefeita se aproximando do fim, fica evidente que a violência e a insegurança continuam entre os principais desafios da administração. O aumento da criminalidade não só ameaça o bem-estar da população, mas também compromete o desenvolvimento econômico e turístico de São Francisco do Itabapoana, que já enfrenta dificuldades em outras áreas críticas, como transporte e infraestrutura.